Olá, caros leitores. Hoje daremos continuidade ao conteúdo da postagem anterior, o material elaborado pela Faculdade Machado de Assis .
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CUSTOS
POR COMPORTAMENTO
Custos fixos
Custos
Fixos são aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido.
Por exemplo: aluguel, seguro de fábrica etc.
Um
aspecto importante a ressaltar é que os custos fixos são fixos dentro de determinada
faixa de produção e, em geral, não são eternamente fixos, podendo variar em
função de grandes oscilações no volume de produção.
Observe
que os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem
variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre
reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, uma
vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Outros
exemplos: impostos predial, depreciação dos equipamentos (pelo método linear),
salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguros etc.
Custos
Variáveis
São os
que variam proporcionalmente ao volume produzido. Exemplos: matéria-prima,
embalagem.
Se não
houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis
aumentam à medida que aumenta a produção.
Outros
exemplos: materiais indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos quando
esta for feita em função das horas/máquinas trabalhadas, gastos com horas
extras na produção etc.
CUSTOS DE
TRANSFORMAÇÃO
Representam
o esforço empregado pela empresa no processo de fabricação de determinado item
(mão-de-obra direta e indireta, energia, horas de máquina etc.) Não inclui
matéria-prima e outros produtos adquiridos prontos para consumo.
CUSTOS
PRIMÁRIOS
É a soma
simples de matéria-prima e mão-de-obra direta. Não é o mesmo que o custo
direto, que é mais amplo, incluindo, por exemplo: materiais auxiliares, energia
elétrica etc.
CUSTOS
POR FUNÇÃO
Materiais
Diretos
São os
materiais que se incorporam (se identificam) diretamente aos produtos.
Exemplos: matéria-prima, embalagem. Materiais auxiliares tais como cola, tinta,
parafuso, prego etc.
Mão-de-obra
direta
Representa
custos relacionados com pessoal que trabalha diretamente na elaboração dos
produtos, por exemplo, o empregado que opera um torno mecânico. A mão-de-obra
direta não deve ser confundida com a de um operário que supervisiona um grupo
de torneiros mecânicos.
Como
regra prática, podemos adotar o seguinte critério: sempre que for possível
medir a quantidade de mão-de-obra aplicada a determinado produto é mão-de-obra
direta, caso contrário, havendo necessidade de rateio, é mão-de-obra indireta.
Na
medição da mão-de-obra direta, podem surgir dificuldades e, principalmente,
certos custos, que levam as empresas a tratar gastos de mão-de-obra, que por
sua natureza são diretos, como custos indiretos. Evidentemente, o custo dos
produtos ficará distorcido, cabendo à empresa um estudo de custo-benefício para
decidir qual é o tratamento mais adequado.
Há que se
lembrar, ainda, que o cálculo do custo da hora – de mão-de-obra (quer direta,
quer indireta) – deve levar em conta todos os encargos sociais, como IAPAS,
FGTS, 13 salário etc., e também deve ser feito um ajuste para considerar as horas
efetivamente trabalhadas e o tempo improdutivo decorrente de férias, fim de
semana remunerado, feriados etc.
RATEIO
Representa
a alocação de custos indiretos aos produtos em fabricação, segundo critérios
racionais. Exemplo: depreciação de máquinas rateada segundo o tempo de
utilização (h/m) por produto etc. Contudo, dada a dificuldade de fixação de
critérios de rateio, tais alocações carregam consigo certo grau de
arbitrariedade.
A
importância do critério de rateio está intimamente ligada à manutenção ou
uniformidade em sua aplicação. Devemos lembrar que a simples mudança de um
critério de rateio afeta o curso de produção e consequentemente afetará o
resultado da empresa.
FORMAS DE
RATEIO DOS GGF – Gastos Gerais de Fabricação
Uma vez
determinado o critério ou base de rateio, a execução do rateio consiste numa
regra de três simples.
Exemplo: Suponhamos que temos que ratear gastos com
material indireto que totalizaram R$ 20.000,00 entre três produtos, A, B, C, e que a base de rateio seja gasto de matéria-prima
incorrida em cada produto conforme abaixo:
PRODUTO
|
MATÉRIA
PRIMA
|
A
|
50.000,00
|
B
|
125.000,00
|
C
|
75.000,00
|
TOTAL
|
250.000,00
|
O rateio
do material indireto para o produto A será: R$ 20.000 estão para $ 250.000,00,
assim
como, X está para R$ 50.000,00, logo:
x = 50.000 x 20.000 = R$ 4.000,00
250.000
produto B produto C
20.000 = 250.000,
logo:
20.000 = 250.000, logo:
x 125.000
75.000
x = 20.000 x 125.000 = R$ 10.000,00 x = 20.000 x 75.000 = R$
6.000,00
250.000
250.000
Outra
forma de
efetuar o rateio seria estabelecer a porcentagem de cada produto em relação ao
critério de rateio e multiplicar a porcentagem pelo valor a ser rateado. Veja
quadro a seguir:
Produtos
|
Critério
de rateio = gasto com
matéria-prima
|
%
|
Material Indireto
(% x
20.000)
|
A
|
50.000
|
20
|
4.000
|
B
|
125.000
|
50
|
10.000
|
C
|
75.000
|
30
|
6.000
|
Total
|
250.000
|
100
|
20.000
|
Há mais
uma maneira de
efetuar a distribuição dos custos indiretos. Toma-se o valor do mesmo e
divide-se pelo valor total do parâmetro de rateio. Multiplica-se a seguir pelo
valor do parâmetro correspondente a cada produto.
Assim:
Valor do custo indireto
|
20.000,00
|
(+) Valor total do gasto com matéria-prima
|
250.000,00
|
(=) R$ de custo indireto por R$ de matéria-prima
|
0,08
|
PRODUTO A R$
50.000 x 0,08 = R$ 4.000,00
PRODUTO B R$ 125.000
x 0,08 = R$ 10.000,00
PRODUTO C R$
75.000 x 0,08 = R$ 6.000,00
Como se
percebe, qualquer que seja a forma de efetuar o rateio, chega-se sempre ao
mesmo resultado. Cabe decidir qual delas lhe é
mais conveniente.
CENTRO DE
CUSTO
Em
princípio, centros de custos são departamentos de área de produção
diferenciados segundo a função de cada um no processo produtivo. Por vezes,
essa diferenciação está mais ligada ao fator econômico, em vista da maior ou
maior uniformidade de custos incorridos nas várias funções, do que sob o ponto
de vista tecnológico, pois este está mais ligado à natureza das fases de
processo.
Distinguem-se
fundamentalmente duas espécies de centro de custos:
Centro de
custos produtivos
São
centros onde os produtos da linha de comercialização da empresa são fabricados,
por meio de operações de produção parcial ou de acabamento final.
Centro de
custos auxiliares
São centros de prestação de serviços aos
centros de custo produtivos ou àqueles de sua espécie, possibilitando a
continuidade das condições de produção. Podem exercer controle de condições e
pessoas, manutenção de equipamentos, distribuição de insumos como água, energia
elétrica, vapor, gás, frio, etc...Eventualmente, podem gerar receitas, por
prestação de serviços a terceiros.
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Referência
www.famanet.br/ambientes/adm/PDF/custos_teoria_21_02_07.doc
Acesso em: 09 de nov. de 2014
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